Você já parou para pensar por quanto tempo a infraestrutura de sua rede resistiria a um ataque DDoS de terabits por segundo?
Atualmente, o volume médio desses ataques cresceu exponencialmente e, por isso, confiar apenas em infraestruturas Anti-DDoS locais para mitigá-los tornou-se um risco real. As soluções instaladas em datacenters regionais, com capacidade limitada e ponto único de falha, simplesmente não acompanham a escala das novas ameaças.
Dessa forma, com o aumento do uso de botnets distribuídas e vetores cada vez mais sofisticados, a única forma de manter a disponibilidade e estabilidade é contar com uma infraestrutura Anti-DDoS global, distribuída e redundante.
Por que as infraestruturas Anti-DDoS locais deixaram de ser suficientes?
Durante muito tempo, os provedores de internet utilizaram equipamentos de mitigação em seus próprios datacenters para bloquear ataques. Porém, esse modelo carrega limitações sérias que, em muitos casos, só são percebidas quando o ataque já começou.
Esses são os principais problemas:
Capacidade limitada: appliances locais raramente suportam ataques volumétricos acima de algumas dezenas de Gbps.
Ponto único de falha: se o equipamento for sobrecarregado, toda a rede perde conectividade.
Mitigação tardia: o tráfego malicioso já chegou à borda do provedor, consumindo recursos e saturando links.
Custos elevados: a ampliação de capacidade local requer investimento constante em hardware.
Com o crescimento dos ataques multivetoriais, que combinam saturação de banda com exploração de protocolos, a infraestrutura Anti-DDoS local deixou de ser suficiente.
É como tentar conter uma enchente com baldes: você pode agir rápido, mas não vai impedir a inundação.
Como funciona uma infraestrutura Anti-DDoS global?
Uma infraestrutura Anti-DDoS global é composta por scrubbing centers distribuídos estrategicamente em PoPs (Points of Presence) ao redor do mundo.
Esses centros funcionam como “escudos regionais”, responsáveis por identificar, filtrar e absorver o tráfego malicioso antes que ele chegue à rede do provedor.
Veja como ela atua:
Rotea-se o tráfego para o PoP mais próximo da origem do ataque.
Esse PoP aplica filtros em tempo real, separando tráfego legítimo e malicioso.
Apenas o tráfego limpo é encaminhado para o provedor.
Esse modelo distribui o risco, reduz a latência e garante que nenhum ponto único de falha comprometa toda a operação.
Comparativo: Infraestrutura Anti-DDoS para Mitigação Local vs. Infraestrutura Anti-DDoS Global
| Aspecto | Mitigação Local | Infraestrutura Anti-DDoS Global |
|---|---|---|
| Capacidade de Mitigação | Limitada ao hardware instalado | Escalável globalmente, com múltiplos PoPs |
| Latência durante o ataque | Alta, pois o tráfego chega ao provedor | Reduzida, filtragem próxima à origem |
| Risco de Saturação | Alto, ponto único de falha | Baixo, tráfego distribuído |
| Custo de Expansão | Elevado, exige novos equipamentos | Otimizado, modelo escalável |
| Tempo de Resposta | Reativo | Proativo e automatizado |
| Redundância | Limitada ao datacenter local | Global, com múltiplos scrubbing centers |
💡 Insight Importante
“A verdadeira proteção contra DDoS começa fora da sua rede. Quanto mais distante da origem o ataque for contido, menor o impacto sobre seus recursos locais.”
Quais são os benefícios práticos da arquitetura distribuída?
Adotar uma infraestrutura Anti-DDoS global traz ganhos diretos para os provedores:
Alta disponibilidade mesmo durante ataques massivos.
Escalabilidade para lidar com volumes imprevisíveis de tráfego.
Resposta automatizada com base em inteligência global de ameaças.
Economia em upgrades locais e manutenção de equipamentos.
Além disso, a distribuição geográfica permite mitigar ataques de forma regionalizada, reduzindo o impacto para assinantes e evitando perda de reputação da marca.
Qual é o papel da Sage Networks na proteção contra DDoS?
A Sage Networks desenvolveu uma infraestrutura Anti-DDoS global, com scrubbing centers interconectados e monitoramento 24×7, voltada especialmente para provedores de internet brasileiros.
Além disso, com presença internacional e engenharia altamente especializada, a Sage atua de forma proativa, analisando padrões de tráfego e bloqueando ataques ainda na borda da origem.
O que podemos concluir?
Atualmente, em um cenário onde ataques DDoS superam facilmente a casa dos terabits, confiar apenas em soluções locais é um erro estratégico.
A nova era da infraestrutura Anti-DDoS exige visão global, mitigação distribuída e atuação proativa.
A Sage Networks está pronta para ajudar seu provedor a migrar para uma arquitetura resiliente e preparada para o futuro.
Entre em contato conosco e descubra como fortalecer sua rede contra as maiores ameaças da internet.




