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Cuba corta a internet: isso pode acontecer no Brasil?

No dia 11 de julho Cuba surpreendeu o mundo ao realizar o corte do acesso a internet de toda ilha. Na tabela global de roteamento via BGP (Border Gateway Protocol) foram registrados as remoções dos anúncios de todos os blocos de IP pertencentes ao país. Esse tipo de incidente nos faz pensar: poderia acontecer o mesmo no Brasil?

Seja por intenção ou acidente, quais os riscos que corremos de um apagão de toda a internet no Brasil?

Para responder essa pergunta, o TecMundo convidou Thiago Ayub, diretor de Tecnologia da Sage Networks para uma entrevista especial que você confere no vídeo a seguir.

Um ataque as landing stations, estações que recebem os cabos submarinos de telecomunicações e os interligam as fibras óticas no continente, seria eficaz em interromper a internet nacionalmente. Impedir que eles recebam energia e tenham seus geradores acionados provocaria uma interrupção da internet de forma extensa. Mas países não democráticos ainda não chegaram a usar esse tipo de estratégia: o uso do BGP para este fim não só ocorreu em Cuba como no Egito e Sudão já fizeram o mesmo através deste protocolo.

E no Brasil?

Ayub tranquiliza os internautas brasileiros e diz ao TecMundo que “Hoje no Brasil há nenhuma lei que permita o corte da internet. Apenas se crimes forem perpetrados pela internet, conteúdos ou conexões de assinantes podem ser interrompidos por ordem da Justiça. Mas o poder executivo, policiais, promotores não têm autonomia para interromper a internet no Brasil, nem mesmo o presidente da república.”

E se dermos asas à imaginação e pensarmos num cenário em que a internet ficasse fora do ar no mundo inteiro. O que seria necessário para que isso acontecesse? Ayub encerra a entrevista nos dando um panorama do quão difícil esse cenário seria: “Nada é maior do que a internet. O sistema financeiro, o sistema aeroportuário, as redes elétricas. Então para a gente destruir ou desligar a maior obra da humanidade teria que ser também a maior contra obra da humanidade também.”

Confira na integra está entrevista

Fonte: Tecmundo

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